segunda-feira, 11 de junho de 2012

CASOS PARA ESTUDO COLETIVO


A partir de visita a Clínicas Psicopedagógicas / Psicológicas ou levantamento de estudo de caso em bibliografia especializada, escolha um Caso para estudo e envie para o endereço do blog: anaameliabs@yahoo.com.br. Os Casos selecionados para estudo serão comentado, individualmente,  pelos/as alunos/as e pela Professora da disciplina, nste blog.
Bom trabalho!

2 comentários:

  1. Ao longo do percurso da especialização em Psicopedagogia na FAP,já fomos desafiadas(os) a fazermos algumas análises diante de alguns casos,porém um entre os demais me deixou curiosa,era um caso que discutia o Transtorno Desafiador Opositor,este caso foi bestante interessante porque muitos alunos na sala não tinha o conhecimento da existência do mesmo, muito menos das consequências que este pode causar ao ser humano .Diante dessa situação gostaria muito de se possível colocar esse transtorno em pauta para ser discutido o conceito,características,causas,profissionais indicados para prevenir ou tratar entre outras curiosidade sobre o mesmo .Maria Aurineide Silva.

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  2. Onilda Viana de Oliveira Nunes24 de junho de 2012 às 17:23

    Estudo de caso
    Trata-se de um jovem do sexo masculino, nascido em 2002 (10 anos), em Teresina, que dá pelo nome de César. Nasceu de parto normal e é filho único de um casal humilde, mas preocupado e cooperativo com a educação do seu filho.Na família existe um primo paterno com deficiência mental e a mãe do aluno, aparentemente, sofre de atraso mental.Segundo a análise molecular de SXF realizada no Centro integrado de reabilitação: “O estudo molecular, revela uma mutação completa em termos de repetições do tripeto, confirmando assim o diagnóstico de SXF”. Podemos então considerar que esta criança é portadora de um atraso global de desenvolvimento psicomotor, na medida em que, este se define como “um atraso significativo em vários domínios do desenvolvimento como sejam a motricidade fina e/ou grosseira, a linguagem, a cognição, as competências sociais e pessoais e as atividades da vida diária”. A sua idade mental situa-se muito abaixo da sua idade real.
    2.2 Histórico clínico
    O César nasceu de parto normal e os pais reagiram ao nascimento com bastante satisfação.O aluno só deu os primeiros passos aos 24 meses, demonstrando um atraso psicomotor, e disse as primeiras palavras aos 36 meses. Foi operado ao nariz aos 2 anos de idade, por apresentar alguns problemas respiratórios. Ingressou no ensino pré-escolar da rede pública aos 4 anos de idade.Teve apoio ao nível da terapia da fala a partir dos 4 anos e 9 meses. A partir desta data foi também apoiado ao nível da educação especial por duas educadoras especializadas, numa instituição privada de apoio comparticipado.Foi pedido o adiamento de matrícula, para permanecer no ensino pré-escolar por mais um ano, por apresentar atraso global de desenvolvimento e imaturidade para iniciar a escolaridade.No ano letivo que foi matriculado no Primeiro Ciclo do Ensino Básico. O pouco tempo que frequentou a escola o César não se adaptou, fazendo rejeição à mesma, por tal, foi transferido quase de imediato para uma escola de educação especial, instituição que se encarrega de transportar da e para a sua casa. Nesta instituição que o acolheu e onde permanece, adaptou – se muito bem desde o inicio e é onde tem sido apoiado, a tempo inteiro, até ao dia de hoje, devido à incapacidade de o aluno seguir um currículo normal e à necessidade de apoio individualizado e específico.Nessa escola tem vindo a desenvolver-se social e pessoalmente, através de atividades realizadas a tempo inteiro, por técnicos especializados, com vista ao desenvolvimento de todas as suas capacidades, tendo em consideração as suas necessidades e limitações.Por vezes, apresenta alguma agressividade, quando existe desleixo, por parte dos pais, com a medicação. Nessas alturas o César manifesta alguns comportamentos ofensivos, sobretudo quando é contrariado. A equipe multidisciplinar da escola que este frequenta, tem-se esforçado no sentido de “controlar” a medicação em conjunto com os seus encarregados de educação, assim como trabalhado em conjunto de modo a que o aluno consiga controlar a sua impetuosidade.

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